segunda-feira, 31 de março de 2008

Ensino à Distância

"Ensino à distância

As salas de aulas virtuais já são bem reais: reúnem mais de 1,2 milhão de brasileiros.

Imagine a cena: o aluno está na Amazônia. O professor, no Sul do país. A reportagem sobre Educação à distância foi sugerida pelos telespectadores do Jornal Hoje."

Reportagem apresentada no JORNAL HOJE - TV GLOBO - no dia 06/02/2008
link: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20080206-315861,00.html

A reportagem acima citada mostra a nova realidade do ensino à distância por meio da internet, mostrando como exemplo um estudante de música, Alecsandro, que mora em Manaus e tem aulas de violão com um professor que reside em Curitiba. Na reportagem, informa-se que o crescente aumento dessas iniciativas nas páginas da web, no importe de 30%, mais de 170 faculdades à distância reconhecidas pelo MEC, 41 instituições de ensino médio, além do Colégio Militar de Manaus, que oferece ensino fundamental à distância aos filhos de militares que se encontram nas fronteiras. Ressalta que tal modalidade de ensino reintegra pessoas que estavam excluídas dos processos de aprendizagem por motivos diversos, eis que a nova ferramenta facilita a volta aos "bancos" escolares.
Nesta reportagem, fica demonstrado que o ensino utilizando os meios eletrônicos veio para ficar. Todavia, conforme já falado em "post" anterior, ainda temos um longo caminho a percorrer. A própria reportagem nos dá indícios desta assertiva: existem no Brasil em torno de 55 milhões de estudantes (dado presente em http://web.infomoney.com.br/templates/news/view.asp?codigo=816853&path=/seunegocio/), e somente 2% destes estudantes têm acesso às salas de aula virtuais. Em todo o universo de entidades de educação superior, que diariamente proliferam cada vez mais (desculpe o forte termo, mas não concordo com a quantidade atual de instituições de nível superior - assunto para outro "post"), somente 170 delas oferecem o curso nesta modalidade. Na grande quantidade de instituições de nível médio no Brasil, somente 41 oferecem educação nesta modalidade. Enfim, vê-se que tal modalidade no país, em meu ver, somente "engatinha". Obviamente que a tendência é que se aumente cada vez mais o número de instituições que oferecem este tipo de ensino. Todavia, conforme já dito, precisamos mudar a mentalidade da educação no Brasil para "mergulharmos de cabeça" nesta nova modalidade de ensino: precisamos difundir a tecnologia, os professores precisam ser formados e se adequar a esta nova modalidade de ensino e, também, deve ser mostrado à sociedade que o curso à distância é tão válido e produtivo quanto o presencial, desde que, assim como na aula presencial, o aluno efetivamente se empenhe em trocar experiências, aprender e ensinar.
Prezados blogueiros,
Com muita sinceridade, ainda não consegui escrever a respeito do livro de Paulo Freire. Ainda não o fiz porque preferi ler o livro até o final, com calma, entendendo e refletindo sobre cada proposição lançada no livro, ainda que tal posicionamento importe não completar totalmente as diretrizes lançadas pela professora Beth para a apresentação do blog aos colegas e o possível apenamento por tal fato. Ainda assim preferi fazê-lo desta forma, pois prefiro uma leitura mais demorada, mas que realmente me mostre algo novo, do que uma leitura superficial para "fazer o trabalho" simplesmente. Desculpas a todos e, assim que terminar a leitura, lanço meu ponto de vista sobre o livro.

sexta-feira, 28 de março de 2008

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO: Algumas referências - Comentários do grupo composto por Alberto, Hélio, Luciane e Vittória

O texto, a princípio, salienta que o processo de construção do conhecimento está baseado na relação professor-aluno. Questiona o acúmulo de informações alheias à realidade e sem fundamentação na história de vida do aluno, visando somente à transmissão quantitativa de dados, sem aplicação prática. Daí percebe-se que comunicar é mais importante do que dar comunicados.
Nesse contexto, ressalte-se a valorização do método indutivo na interação, visando o despertamento de reflexões criativas.
A construção do conhecimento, nos parece, exige do professor educação continuada e evolução permanente, uma vez que este necessita, cada vez mais, ter maior e melhor visão de mundo, a fim de ajudar os alunos na referida construção.
A soma de experiências, troca de informações, avaliação e revisão do que foi ministrado é parte dessa caminhada. A valorização da prática é traduzida pela preferência da atividade à transmissão oral de conhecimento. A aculturação deve se dar por experiências individuais.
A contextualização, no construtivismo, é prioritária. A educação problematizadora está fundamentada sobre a criatividade e estimula uma ação e uma reflexão verdadeiras sobre a realidade.
Nisso, a tarefa do professor será a de organizar dados, colaborando com o educando na decifração e representação de cada assunto, para que os alunos construam o próprio conhecimento. Um exemplo a ser explorado é o de crianças em alfabetização, quando o professor tem a tarefa de pôr em ordem as ferramentas individuais trazidas pelos alunos.
A passividade no processo de obtenção cultural deve ser repensada pelo professor que, para melhor adaptar-se aos desafios do construtivismo, necessita investir no auto-aperfeiçoamento.
Mobilização para o conhecimento, a sua construção e a sua elaboração e expressão são pontos fundamentais da metodologia expositiva, que visa a despertar o interesse do aluno, a levá-lo ao contato com o objeto da aprendizagem e a orientar o processo, partindo do sincrético (confuso / conhecimento “in natura”), passando pela análise (desdobramento da realidade) e chegando à síntese (integração de todos os conhecimentos parciais).
De fato, a construção do conhecimento se mostra adequada ao desenvolvimento do criticismo ético, tão necessário ao mundo globalizado no qual vivemos. Por outro lado, cumpre-nos chamar a atenção para a manutenção da flexibilidade no uso das metodologias, no processo ensino-aprendizagem e, sobretudo, na urgente necessidade de operacionalização dessa teoria, com vistas a alcançar os objetivos sociais tão almejados por meio da Educação.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Comentários a respeito da visita ao site do MEC

Bom dia, boa tarde, boa noite a todos! Inicialmente, tenho a dizer que gostei do site do MEC. O layout de entrada é bastante simples de se entender, com informações claras, links direto no estilo um clique para os principais pontos do site, além de uma divisão escalonada e separada das diversas formas de educação geridas pelo MEC, facilitando o trabalho daqueles que necessitam de informações. Numa primeira incursão, ingressei no link dedicado ao ensino de pós-graduação. Novamente tive uma grata surpresa, pois é grande a gama de informações, variando desde o orgranograma da CAPES, passando pela avaliação dos cursos, ofertas de bolsas de estudos, legislação, estudo à distância, estudo presencial, além de um campo onde ficam reservados os links mais acessados. Curioso que sou, ingressei no link "avaliação" para verificar como anda a avaliação do nosso curso ... inicialmente, uma surpresa: não vi o nome do Icat - UniDF na listagem ... porém, verifiquei que lá somente constam o nome das instituições que oferecem curso de mestrado-doutorado ... ufa!
Bom, finalizando (por enquanto), indico o site do MEC para pesquisas diversas, pois acredito ser um site bem cuidado, com amplos recursos e grande quantidade de informações a todos que necessitarem e se interessarem por algo relativo à educação.

Endereço do site: http://portal.mec.gov.br/index.php (digitando-se www.mec.gov.br também se chega lá)

terça-feira, 25 de março de 2008

Comentário do texto: Blogs:um recurso e uma estratégia pedagógica – Maria João Gomes

O texto, a senhora Maria João Gomes inicia tecendo comentários a respeito da explosão dos blogs, seu histórico e funcionalidades. Em continuidade, tece comentários a respeito das possíveis utilizações pedagógicas do blog, quais sejam, recurso e estratégia pedagógica, indicando as principais formas de utilização do instrumento eletrônico de ensino: espaço de acesso à informação especializada, espaço de disponibilização de informação por parte do professor, portifólio digital, espaço de intercâmbio e colaboração entre escolas, espaço de debate ("role-playing"), espaço de integração, entre outros. Por fim, enfatiza que o blog, além do processo de ensino e aprendizagem, pode ser utilizado em outras vertentes, tais como na ligação escola-comunidade ou na aproximação da escola com os educadores, arrematando com a assertiva de que não se trata de modismo, mas de algo perene que muito auxiliará no processo de aprendizagem, eis que tal recurso pode suportar diversas estratégias de ensino e aprendizagem.
Concordo que o blog é um instrumento valiosíssimo de no processo educacional. Todavia, no contexto nacional, infelizmente me atrevo a dizer que sua efetiva utilização em todos os níveis da educação ainda demandará muitos esforços e tempo. Faço tal afirmação porqueos índices nacionais de informatização nas escolas são baixos, mesmo nas escolas particulares. Além disso, os próprios alunos estão privados do acesso nas residências, pois poucos têm disponibilidade de acesso à internet nas residências, e menos ainda tem acesso à internet de qualidade. Porém, o fator mais relevante é que os educadores ainda não foram treinados para utilizar tal ferramenta no processo de aprendizagem, o que torna inócua qualquer iniciativa de aparelhamento das escolas. A respeito, pode-se ler o texto "Desconectados" no endereço eletrônico http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/conteudo_246455.shtml, que sintetiza bem as poucas palavras até aqui lançadas. Esperamos que este cenário possa mudar e que esta importante ferramente de aprendizagem seja utilizada e, ainda, da maneira correta.